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Marketplaces se expandem e ganham relevância no ecommerce brasileiro

À medida que milhões de brasileiros foram comprar online pela primeira vez, os marketplaces se expandiram e ganharam relevância no ecommerce nacional

19 julho, 2021
 ·  3 minutos
Os marketplaces se expandiram e ganharam relevância no ecommerce nacional

O varejo é um dos grandes mobilizadores da economia brasileira. Nesse cenário, o ecommerce vem ganhando participação crescente, acelerada pelatransformação digitale pelo isolamento social ocasionado pela pandemia do coronavírus.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), entre abril e setembro de 2020, 11,5 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online. Nesse mesmo período, surgiram no país cerca de 150 mil novas lojas virtuais. De grandes redes físicas que migraram para web, até pequenos comerciantes que viram nas plataformas de delivery a oportunidade de manterem a operação.

A transformação digital teve um grande impulso, acompanhando as mudanças no comportamento dos consumidores, que passaram a comprar com mais frequência pela internet. Por isso, estar presente online se tornou essencial, o que exigiu que os varejistas passassem a transitar entre o espaço físico e o virtual para se manterem competitivos.

Faturamento crescente no ecommerce

Dados do42º Webshoppers, realizado pela Ebit/Nielsen, apontam quevarejistas de marketplaces são responsáveis por 78% do faturamento total do ecommerce no Brasil. Nos seis primeiros meses de 2020, R$ 30 bilhões do total contabilizado nas vendas digitais foi proveniente de lojas que aderiram aos marketplaces - um crescimento de 56% em relação ao mesmo período de 2019.

Esse é o raio-X de um mercado em expansão, em que ter os melhores produtos já não é mais um diferencial competitivo. O desafio é atrair e fidelizar consumidores. Segundo dados doRelatório Varejo 2021, pesquisa realizada pela Adyen para entender as mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros,para 91% dos entrevistados, a flexibilidade na experiência de compra entre os ambientes online e físico precisa continuar após a pandemia.

Nesse sentido, sai em vantagem quem consegue entregar ao consumidor os melhores formatos de compra, principalmente oferecendo uma experiência prática e acessível.

Varejo durante a pandemia

Um relatório doThink with Googlemostrou como os varejistas brasileiros reagiram à pandemia. De acordo com o texto, estabelecimentos que comercializam roupas, calçados e bebidas, além de restaurantes, passaram a oferecer seus produtos em marketplaces — uma loja foi criada por minuto entre março e junho no país, totalizando 107 mil novos ecommerces.

O destaque foi para os marketplaces, como o da Magazine Luiza, o Parceiro Magalu. A plataforma permite criar uma loja virtual para vender os produtos da gigante do varejo, e também colocar os próprios produtos à venda no site do Magazine Luiza. Em menos de duas semanas, foram mais de 20 mil cadastros recebidos.

O que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio parecido com um shopping center virtual. Sob uma única loja virtual, estão dezenas ou centenas de diferentes vendedores, ou lojas virtuais. Em resumo, o marketplace é um espaço que reúne diferentes empresas vendendo produtos.

Entre os benefícios para quem vende, estão a facilidade de começar a vender online, já que não é preciso criar um ecommerce próprio, além da grande visibilidade que alguns marketplaces consagrados podem trazer a uma nova loja virtual. Imagine o esforço necessário para ter tantos visitantes quanto um grande marketplace é capaz de ter.

Para quem compra também há benefícios, como a facilidade de comparar produtos e preços disponíveis em uma mesma grande loja virtual.

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