Guias e relatórios
NRF 2022: as tendências da maior feira de varejo do mundo
A Adyen esteve no NRF Retail's Big Show & EXPO, que aconteceu em Nova York, e trouxe alguns insights sobre os temas mais discutidos por lá
Desde 1911 que os Estados Unidos realizam uma feira com os maiores varejistas do país. O evento centenário já recebeu todo tipo de empresa e hoje tem o nome deNRF Retail's Big Show & EXPO. A feira sobre varejo é a maior do mundo e recebe mais de 700 empresas ligadas ao setor, desde logística e armazenamento até processamento de pagamento.
É lá que são anunciadas as grandes inovações e são discutidos os rumos para o varejo nos Estados Unidos e no mundo. A edição de 2022 ainda mais importante, pois voltou a ser presencial. A pandemia, inclusive, foi o tema que permeou as discussões do evento.
A Adyen marcou presença com um estande e representantes de seus diversos escritórios espalhados pelo mundo, incluindo o Brasil. Abaixo alguns dos assuntos que foram discutidos na feira e são pertinentes ao tema de adquirência e varejo:
A nova loja física e o app first
O futuro das lojas físicas foi um tema recorrente nos estandes e seminários que aconteceram no NRF 2022. O isolamento social forçou o mundo a adotar o e-commerce como principal forma de consumir, mas o retorno às ruas trouxe para os varejistas desafios de um cliente com novos hábitos.
Em Webinar realizado durante a NRF, Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail, avaliou como devem ser as lojas daqui para frente. “Elas devem ajudar na aquisição e relacionamento com clientes, ser um hub de serviços, um hub de logística e um hub de experiência. As lojas terão que ser inteligentes e usar tecnologia para minimizar atritos.”
Serrentino ainda defende que o novo varejo seja app first, com foco na experiência do cliente e em aplicativos para que a compra possa ser feita em qualquer lugar. Apesar disso, o empresário não descarta a importância da loja física, que agora ganha novas funções.
“A tecnologia pode ajudar o físico. Pode indicar se há determinado produto no estoque, ajudar cliente a reservar um provador e a pedir novos produtos. O app first tem que considerar a jornada do cliente em todas as interações, incluindo loja física. Quem não domina a jornada não domina o cliente”, conclui.
“A liderança das empresas precisa abraçar as mudanças, entender o papel da tecnologia. A transformação digital precisa fazer parte da cultura da empresa para que as operações sejam sustentáveis e para que o varejo seja reciclado conforme as necessidades”
Transformação para a cultura digital
“A liderança das empresas precisa abraçar as mudanças, entender o papel da tecnologia. A transformação digital precisa fazer parte da cultura da empresa para que as operações sejam sustentáveis e para que o varejo seja reciclado conforme as necessidades”
A transição para um pensamento com foco no digital foi um tema muito debatido na NRF, onde varejistas tiveram que encarar uma mudança na maneira como pensam seus produtos e como os oferecem esses produtos a seus clientes.
Segundo a McKinsey, a idade média das empresas caiu de 61 anos, na década de 1950, para 22 anos nos últimos anos. Essa mudança também carrega outro dado importante: apenas 22% dos novos negócios lançados pelas incumbentes terão êxito na jornada.
Diante desse cenário de empresas cada vez mais novas, é preciso oferecer uma experiência digital cada vez mais apurada e atualizada.
"Durante o NRF, vimos bastante a aplicação inovadora de conceitos já aterrissados há algum tempo. Como, por exemplo, tecnologias como visão computacional, realidade aumentada, IoT e outras, que até poucos anos eram consideradas novidades. Hoje, são mais palpáveis e prontas para uso, sendo aplicadas a situações reais de forma simples e rápida. São ferramentas que atendem a escala no varejo e proporcionam ganhos em produtividade, vendas e engajamento que prometiam quando surgiram"
Em Webinar durante a NRF, Brian Solis, evangelista de Inovação Global da Salesforce, disse que 84% dos consumidores avaliam que a experiência é tão importante quanto o serviço e que, 8 a cada 10 clientes, topam pagar mais para ter melhor experiência de usuário.
Ainda segundo Solis, a cada US$ 1 investido no desenvolvimento de experiência de usuário, a empresa recebe US$ 100 em retorno.
Geração Alfa
Enquanto o mundo debate maneiras de atrair e interagir com a geração Z, o futuro do varejo já se prepara para o próximo grupo de jovens, a Geração Alfa, nascidos nos anos 2010.
Mais do que digitais, a Geração Alfa têm fortes valores, o que vai exigir dos empregadores alguns novos atributos para atrair esses futuros funcionários, que em poucos anos estarão no mercado de consumo.
O grupo, que ainda não compõe o mercado de trabalho, tem uma enorme inserção no mundo digital, com alguns dessa geração já assumindo posição de influenciadores.
Olhar para a nova geração vai de encontro a algo que tanto Solis quanto Serrentino falaram: a loja do futuro deve focar primeiro no cliente, conhecendo-o profundamente. Conhecer e entender a Geração Alfa é, também, se preparar para o futuro.
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