Mulheres na Tecnologia: Conheça Duas Engenheiras de São José dos Campos

Java Software Engineer em São José dos Campos

O que te incentivou a entrar na área de engenharia de software?

Escolhi ser desenvolvedora porque é uma área em que podemos aprender constantemente. Além disso, podemos criar algo que impacta e facilita a vida de várias pessoas. É muito recompensador resolver problemas complexos e enfrentar desafios.

Qual conselho você daria para outras mulheres da tecnologia? 

Meu conselho para as mulheres que trabalham com tecnologia é serem autênticas e persistirem diante dos desafios. Sou uma grande defensora da diversidade, incluindo a de gênero, pois é por meio dela que podemos trazer novas ideias. Se você é uma mulher que gosta de resolver problemas complexos e aprender novas tecnologias, recomendo explorar a engenharia de software.

Como é a experiência de ser desenvolvedora na Adyen?

Está sendo ótimo! Eu me sinto valorizada e respeitada tanto na minha equipe quanto dentro da empresa.

Tecnologias utilizadas no dia a dia?

Boa parte dos frameworks que usamos são internos, feitos em Java, que é a linguagem que usamos no back-end. O banco de dados é o PostgreSQL.

O que mais te empolga nos diferentes projetos em que você trabalhou no último ano?

Estar constantemente aprendendo e discutindo ideias com meus colegas. Nenhum projeto surge pronto, sempre temos que discutir, investigar e tomar decisões sobre como e o que deve ser feito. A colaboração é a parte mais interessante dos projetos, e estamos num ambiente muito organizado e propício para o surgimento de ideias. Nessa forma de trabalhar, você não precisa saber tudo, mas deve estar pronto para falar, desafiar ideias e trabalhar com as pessoas ao seu redor para encontrar soluções.

Como é o seu dia a dia no trabalho?

Eu dou suporte para duas equipes diferentes: pagamentos presenciais e suporte operacional. Minhas responsabilidades incluem definir o escopo de tarefas com a equipe de produto, monitorar novas funcionalidades em produção e criar testes unitários, de componente e de integração para assegurar a qualidade das entregas. Também faço parte do plantão operacional para pagamentos com cartões na América Latina, abordando problemas operacionais rapidamente. Além disso, também sou mentora de alguns colegas de equipe, onde eu os ajudo em seu trabalho diário e no desenvolvimento das suas funções na Adyen.

Java Software Engineer Team Lead em São José dos Campos

Por que você escolheu ser desenvolvedora?

Sempre fui curiosa sobre tecnologia, mas não sabia que existia programação. Um dia, um amigo me sugeriu: 'Por que você não vai para a área de tecnologia?' A ideia me marcou, mas eu não conhecia os caminhos de carreira ou como entrar na área. Em um momento de indecisão, surgiu a oportunidade de fazer um curso no SENAI. Foi apenas ao entrar na faculdade e ter uma disciplina de linguagem C que decidi seguir essa área.

O que você acha da presença feminina na área?

Mulheres eram a minoria quando eu cursei, mas as que permaneceram eram sensacionais e aprendi muito com elas. Conheci eventos de organizações como Django Girls e PyLadies, que incentivaram muito as mulheres a se juntarem e mostrarem seu conhecimento. Foi muito legal ver várias mulheres participando e experimentando desenvolvimento. 

Como é ser desenvolvedora na Adyen?

Seguir essa carreira na Adyen é gratificante! Atualmente, trabalho com backend utilizando Java, injeção de dependência com Spring e Mockito. Enfrento vários desafios nesse complexo universo de pagamentos, e meus colegas não apenas me ajudam nas soluções que estou desenvolvendo, mas também a aprimorar minhas habilidades como desenvolvedora. Estamos fazendo um trabalho sério, mas não precisamos ser sérios o tempo todo, por isso gosto de trabalhar com as pessoas no escritório.

Você está se aproximando de 5 anos na Adyen. O que te manteve aqui?

Os desafios me mantêm aqui. Sempre há algo novo para aprender no ecossistema de pagamentos. Gosto também da natureza global do trabalho. No meu tempo aqui, tive a oportunidade de visitar Cingapura e trabalhar com a equipe bancária de lá. É empolgante trabalhar em projetos globais e aprender com colegas de equipe de todo o mundo.

Um conselho para as mulheres que desejam entrar nesse mercado?

Se eu pudesse dar um conselho às mulheres que querem trabalhar com tecnologia, seria: Venham! É uma área rica em desafios. Aprender a programar ajudará você a resolver problemas e a desenvolver seu raciocínio. Além disso, há muitas comunidades dedicadas a ensinar programação. Já ouvi algumas mulheres dizerem que é preciso ser muito inteligente para isso. Minha resposta é: você já é inteligente o suficiente, não subestime seu valor. 

O que mais te empolga nos diferentes projetos em que você trabalhou no último ano?

Tive várias oportunidades de trabalhar em projetos relevantes para a empresa, que destacaram a importância da região LATAM e a necessidade de colaborar com pessoas talentosas. O time é composto por pessoas com quem aprendo muito e vale a pena trabalhar. A colaboração vai além do meu grupo, e é gratificante ver a fórmula sendo aplicada na prática, especialmente em projetos da América Latina que impactam outras regiões.

Como é o seu dia a dia no trabalho?

No meu time, focamos em garantir inovação e estabilidade nos pagamentos bancários na América Latina, equilibrando entregas que diferenciam a experiência do cliente e a evolução do que já existe. Trabalhamos com planejamentos trimestrais em colaboração com os times de Produtos e Comerciais, através de ferramentas de controle de tarefas. Também me atualizo sobre projetos tecnológicos de outras regiões da Adyen que podem beneficiar o time.