Guias e relatórios
4 insights do futuro do varejo que vimos no Up front com Adyen Brasil
Quer saber o que esperar do futuro do varejo? Veja alguns insights que tiramos das conversas da primeira edição do Up front com Adyen Brasil
Tendências do varejo, insights de alguns dos mais importantes varejistas do Brasil e novidades vindas da feira NRF 2021. Tudo isso fez parte da primeira edição do evento Up front com Adyen Brasil. Realizado no nosso escritório em São Paulo, com transmissão ao vivo, passamos uma tarde conversando sobre o que será do varejo brasileiro.
Abaixo, separamos alguns insights que surgiram das conversas e apresentações feitas durante o evento.
O consumidor quer flexibilidade
Consumidores continuarão demandando flexibilidade do varejo no pós-pandemia. O primeiro bloco do nosso evento foi uma conversa entre Gil Anauati, Head of Account Management LATAM da Adyen, recebeu Andrea Janér, fundadora e CEO da Oxygen.O assunto principal foi o que o consumidor brasileiro espera do varejo, com base no relatório “Varejo 2021: O que quer o consumidor brasileiro”, produzido e publicado pela Adyen Brasil (você pode baixar o relatório, de graça, aqui).
“Uma máxima diz que a pandemia não criou nada, mas acelerou mudanças. No mundo corporativo, a transformação digital foi um tema impulsionado”, disse Andrea. Para ela, quem já explorava canais digitais sofreu menos nos últimos meses. “As marcas que estão vencendo a pandemia são as marcas que já tinham adotado um mindset digital.”
Os dados de 2021 mostram uma evolução consistente com o que observamos em uma pesquisa em 2018, relembrou Gil Anauati. Naquela época, um tripé de demandas marcava o consumidor brasileiro: contexto, conveniência e controle. “A pandemia e os lockdowns acabaram por levar essas preocupações e demandas a quase todos os consumidores. O brasileiro se destaca por ser um consumidor exigente. 90% não toleram uma experiência ruim”, disse Gil.
Assista, abaixo, à íntegra do evento Up front com Adyen Brasil.
Omnichannel para resiliência
Após o susto da chegada da pandemia, a Lindt precisou se mexer rápido—bem rápido. Com o fechamento das lojas físicas, era preciso encontrar uma forma de continuar vendendo seus chocolates. O estoque para a Páscoa, por exemplo, já tinha sido feito. O jeito foi começar uma operação de ecommerce em cerca de 15 dias.
Daniel Fernandes, da Lindt, foi um dos participantes do segundo bloco do evento, centrado em multicanalidade. “Os desafios no Brasil eram diversos. Do tamanho geográfico até o clima do país. Nosso time de logística fez um trabalho delicado para saber até onde poderíamos levar um produto sem queda na qualidade”, contou Daniel.
A Dafiti, ecommerce de moda, vem explorando novos canais de venda para chegar a potenciais clientes na hora certa. Marcio Mine, nosso convidado da Dafiti, contou como a empresa tem usado até o WhatsApp para atrair e fidelizar os novos clientes que chegaram durante a pandemia. “Mesmo clientes que entraram nesse período continuam na base ativa e continuam fieis à marca. Nos adequamos aos consumidores à medida que foi necessário, como em questões de logística”, contou Marcio Mine.
O aumento da demanda pelos canais digitais também aumenta as preocupações com segurança. Ao lado da Adyen, a Dafiti tem implementado oprotocolo 3DS2 para autenticaçãode vendas por débito online. “Isso nos permite entender, por exemplo, que um cliente novo não é um fraudador. Temos maior aprovação e um portfólio de pagamentos diverso para nossos clientes”, conta Marcio.
Unified commerce faz a diferença
A integração entre todos os canais de venda de um varejo pode trazer benefícios muito valiosos. O recém-chegado ecommerce da Lindt já chega integrado às lojas físicas, em um só sistema. Quais benefícios chegam com essa prática? Daniel Fernandes deu dois exemplos de benefícios observados pela Lindt: a possibilidade de verificar se há canibalização de vendas entre duas unidades da loja física e a visibilidade de seus clientes por todos os canais, possibilitando a criação de campanhas para incentivar o cliente a transitar entre lojas e canais.
A integração dos canais é ponto importante para atender à demanda por flexibilidade dos consumidores. Ounified commercepermite, por exemplo, que compras feitas pela internet possam ser trocadas na loja física sem qualquer complicação. “O consumidor quer um bom serviço e uma boa experiência. Para ele, a marca na fachada é tudo. Ele não sabe se o sistema se integra a outro ou não”, disse Andrea Janér, da Oxygen.
O velho normal não volta mais
Para fechar o evento, recebemos Luiz Alberto Marinho, da Gouvêa Malls, para falar sobre os insights da NRF 2021. Ele abriu sua apresentação falando sobre o que esperar do mundo pós-pandemia. Na opinião dele, não adianta mais pensar no passado—o mundo que surge após a pandemia é diferente e é preciso entende-lo, em vez de pensar em como as coisas eram.
Uma das tendências trazidas por Alberto é odiscovery commerce, com consumidores realizando compras de produtos descobertos enquanto navegam em uma rede social. Outro conceito mostrado é do shopstreaming, com marcas transmitindo vídeos ao vivo enquanto proporcionam a possibilidade de compra simultaneamente. São dois exemplos do que chamamos decomércio contextual, tendência do varejo.
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