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O gerenciamento de risco está mudando, para melhor

A gestão de risco no e-commerce brasileiro pode ser comparada à proteção de um castelo: cercado de uma altíssima muralha, ele e seus ocupantes estão seguros contra uma invasão, mas por outro lado, a entrada de importantes recursos pode ser impedida

Jean Mies  ·  Adyen
20 janeiro, 2016
 ·  3 minutos
O gerenciamento de risco está mudando, para melhor

A preocupação com a gestão de risco faz sentido: todas as lojas online podem ser fortemente prejudicadas com transações fraudulentas se não tomarem precauções adequadas. No entanto, o foco exclusivo na “blindagem” contrafraudes, pode diminuir consideravelmente as chances de fechar negócios, refletindo negativamente nos resultados de vendas das empresas.

Contudo, nos últimos três anos, as empresas de e-commerce começaram a mudar seu ponto de vista em relação a utilizar uma gestão de risco muito rígida ou aevitar chargebacksa qualquer custo. A percepção de que elevar pontuações de risco tem como efeito colateral a redução das taxas de conversão acendeu um sinal amarelo para os varejistas.

Mas, a boa notícia é que este cenário está mudando, para melhor. Parte desta mudança de mindset aconteceu porque o e-commerce brasileiro tem acelerado sua curva de profissionalização, refletindo as boas práticas de pagamento de mercados já bastante avançados, como os EUA e o Reino Unido.

Os gestores comerciais nestes mercados estão substituindo a  checagem manual por processos automatizados baseados em algoritmos avançados. A nova tecnologia identifica possíveis padrões fraudulentos e os cruza com dados transacionais históricos permitindo um nível de assertividade altíssimo na gestão de risco. Graças à automatização deste processo, grandes operações de e-commerce se beneficiam com a eliminação de erros, diminuição de custos com grandes equipes e redução do tempo de resposta na aprovação do pagamento e no envio dos produtos.

Sem dúvida, ainda há benefícios na checagem manual. Ela é importante para interagir com os consumidores, mas deve ser pensada como um recurso complementar naidentificação de possíveis fraudadores. Após uma análise em tempo real feita por meio de inteligência artificial, o comerciante pode optar por confirmar manualmente algumas transações e aumentar a assertividade.

Quando empregada corretamente, a gestão de fraude pode ser vista como uma fonte de receita importante e não somente como uma maneira de evitar perdas financeiras causadas por fraudes. O investimento em soluções inteligentes torna a proteção contra riscos mais eficiente, pois reduz o risco de fraude sem bloquear bons compradores. Com isso, os índices de aprovação de clientes idôneos aumenta e as perdas financeiras causadas por fraudadores e chargebacks caem. Eles encontraram na automatização o equilíbrio entre a proteção e a conversão, com uma visão precisa da defesa contra a fraude.

Mais novidades estão a caminho para controle de riscos, graças à inovação produzida por empresas do mercado de pagamento e e-commerce. Vemos no horizonte a evolução do m-commerce, com o uso das ferramentas de biometria nos dispositivos móveis, a segurança para vendas omni-channel e a busca incessante por maneiras mais simples de fazer compras. O que é possível fazer imediatamente é abandonar modelos antigos e se beneficiar de recursos inovadores já disponíveis e amplamente utilizados por merchants no mundo todo, importantes para eficiência nos custos e com impactos positivos nos negócios.

*Jean Christian Mies é vice-presidente sênior da Adyen para a América Latina. 




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