Relatório Varejo 2021 desvenda o consumidor brasileiro no pós-pandemia

Planejar no longo prazo, depois de passarmos por 2020, parece um desafio imprevisível. Foi em março do ano passado que muitos negócios perceberam que seus planos de longo prazo não poderiam ser executados. Mas como pensar no futuro do varejo após um ano que trouxe tantos desafios?

Ao longo do último ano, vimos profundas mudanças no comportamento do consumidores brasileiro. Por conta das medidas de distanciamento social, muitos precisaram adotar o meio digital como única alternativa para o consumo. Estima-se que entre os meses de abril e junho de 2020,cerca de 5,7 milhões de consumidores entraram no mercado digital. A sociedade mudou como um todo, à primeira vista da COVID-19 no nosso país,43% das empresas adotaram o home office.

Leia mais:Tendências para 2021 mostram como será o varejo pós-pandemia

Conduzimos uma pesquisa com 2.000 brasileiros para entender o que mudou nos seus hábitos de consumo em 2020 e como eles vão comprar daqui para frente. As descobertas dessa extensa pesquisa foram combinadas a dados da própria Adyen e de uma consultoria de mercado. De tudo isso, saiu oRelatório Varejo 2021, uma fonte valiosa de dados do varejo 2021 no Brasil.

A primeira boa notícia é que muita gente sente saudade do "velho normal". Pouco mais da metade dos consumidores estão animados com a possibilidade de voltar a fazer compras em lojas físicas. Mas não se engane, nem tudo vai continuar igual.Para 68%, as lojas físicas não podem mais ser corredores de produtos amontoados, mas devem ser lugares bonitos e agradáveis, como galerias de arte.

Algumas mudanças atravessam as fronteiras do online e do físico. A mais importante delas é a experiência do cliente. Para os consumidores brasileiros, uma experiência de compra ruim é inaceitável.Para 90%, uma experiência negativa, seja no online ou no físico, é o suficiente para nunca mais comprar daquela marca.

Outra expectativa do consumidor brasileiro do varejo no pós-pandemia é de flexibilidade. Afinal, se durante a pandemia os negócios foram capazes de oferecer vendas em novos canais ou prazos de entrega mais rápidos, por que isso não continuaria sendo feito após a pandemia? Para 91% dos brasileiros, a flexibilidade precisa continuar.

Como legado dessa pandemia,teremos a maior integração entre os ambientes digital e físico. Para os consumidores, essa é uma barreira que cada vez faz menos sentido. Ela impõe dificuldades e impede novas ideias. Nesse cenário, ounified commerce ganha força, com a integração total dos dois mundos. Consumidores demandam a possibilidades como fazer compra na loja e receber em casa, poder trocar eventuais produtos adquiridos online em uma loja física, entre outras só possíveis com o unified commerce.

Aliás, o unified commerce mostrou-se como uma integração importantíssima para um momento de incerteza. Ao redor do mundo, 50% dos nossos clientes de unified commerce viram seus volumes de transação ficarem estáveis durante a pandemia.

Quando o assunto é lealdade do consumidor, a pandemia deve trazer alguns novos ingredientes. Os brasileiros estão mais engajados após um período de desafio comunitário. Eles demandam ética por parte das marcas, e se dizem dispostos a sair de seu trajeto de rotina para que possam comprar de quem representa essa ética. Também afirmam que pretendem comprar de negócios locais para que possam continuar abertos.

No dia 25 de fevereiro, o relatório será debatido emnosso evento Up front com Adyen Brasil. Além da discussão dos insights trazidos por ele, receberemos algumas das principais empresas do varejo brasileiro para uma conversa sobre seus planos e estratégias. O evento ainda trará as principais tendências do varejo mostradas na NRF 2021. O evento é gratuito, tem vagas limitadas, e já aceita inscrições.Faça sua inscrição neste link.