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4 tendências para o mercado de pagamentos em 2023
Um novo ano vem chegando e traz novidades ao mercado de pagamentos. Confira alguns temas que devem esquentar o setor em 2023
Omercado de pagamentosestá em constante inovação - e a Adyen, sempre preparada para abraçá-la. A digitalização acelera diversos setores, e não é diferente para os pagamentos: nos últimos tempos, surgiram o Pix, as carteiras digitais e a possibilidade de uma jornada em phygital. Em 2023, essas tendências devem ganhar ainda mais força. E outras novidades também prometem revolucionar o setor.
Confira, abaixo, as cinco principais tendências de 2023 e prepare seu comércio para aproveitá-las ao máximo!
1. Fusão das experiências de compra online e offline
A separação entre a loja física e o ecommerce será coisa do passado: a tendência é que os varejistas ofereçam aos clientes uma experiência phygital, sem barreiras entre o digital e o físico.
Com sua tecnologia decomércio unificado, a Adyen viabiliza que os varejistas deem um passo além do omnichannel e ofereçam aos clientes a jornada phygital. Com centro de pagamentos e estoques unificados, o lojista consegue oferecer uma experiência de compra completa. O cliente pode, por exemplo, comprar um produto pelo site e retirá-lo ou trocá-lo na loja física, reservar um item pelo site ou comprar o produto em uma loja e retirá-lo em outra.
Além disso, o comércio unificado permite eliminar filas no caixa - pois, com os pagamentos unificados, a loja pode ter terminais de pagamento móveis - e a adoção da prateleira infinita. Com estoques unificados, o cliente pode adquirir um produto, mesmo que ele esteja esgotado na loja física - basta comprá-lo e recebê-lo em casa.
Segundo o Relatório Varejo 2022 (baixe aqui), realizado pela Adyen em parceria com a KPMG, o comércio híbrido é a principal tendência do varejo. A pesquisa ouviu 40 mil consumidores de 26 países: 85% deles disseram que buscam estabelecimentos que oferecem uma jornada de compras multicanal.
E o phygital deve crescer, pois, cada vez mais, os consumidores procuram pagar por vários métodos de pagamento - em inglês, isso é chamado de frictionless payments; o conceito abrange pagamentos em cartão por aproximação, carteiras digitais, pagamentos por aplicativo e aproximação de celular.
A consultoria Statista comprovou, em estudo, que consumidores seguirão utilizando esses quatro métodos de pagamento. Em 2020, foram processados US$ 3,9 trilhões em pagamentos mundialmente considerando esse meios; em 2024, o valor deve saltar para US$ 8 trilhões. Por isso, é importante que o varejista ofereça todas essas opções - e uma jornada phygital sem fricção.
2. Buy Now, Pay Later
O Buy Now, Pay Later (compre agora, pague depois, em tradução livre) pode não ser exatamente uma novidade no Brasil - por aqui, já estamos bem acostumados a comprar em parcelas. Mas outros países só estão aderindo a esse modelo agora, como um reflexo da alta da inflação global.
O Buy Now, Pay Later (BNPL), contudo, é ligeiramente diferente do parcelamento de compras brasileiro. Ele traz a possibilidade de parcelamento de compras digitais e funciona quase como um financiamento: o consumidor paga sua compra por meio de empréstimos. Geralmente, eles são intermediados por fintechs, que fazem o meio de campo entre a loja virtual e o cliente.
Usando tecnologia de Inteligência Artificial, a fintech coleta dados do cliente (como nome, CPF e e-mail) e aprova (ou não) o empréstimo. Então, basta o cliente escolher em quantas parcelas quer pagar sua compra.
É um modelo que deve crescer em 2023 e que, graças ao Brasil, a Adyen já sabe implementar. A consultoriaJuniper Research, por exemplo, estima que os pagamentos no ecommerce feitos via BNPL devem saltar de 9%, em 2021, para 24% até 2026.
3. Crescimento de e-wallets e pagamentos via QR Code
As e-wallets, ou carteiras digitais, chegaram para ficar. Com aplicativos instalados em smartphones, como Apple Pay ou Google Pay, os clientes podem fazer pagamentos com o celular - o método se tornou popular pela sua praticidade.
Segundo a PYMNTS, em 2023, mais de quatro bilhões de consumidores pagarão com e-wallets globalmente. A estatística ganha destaque nas lojas físicas: 1,6 bilhão de clientes devem usar carteiras digitais nas compras presenciais, o que corresponderia a 30% dos pagamentos em estabelecimentos físicos.
4. Crescimento do Pix no varejo
“Qual seu Pix?” é uma pergunta que se tornou bastante comum no Brasil. Lançada em 2020, a transferência gratuita e instantânea conquistou a população e já éo segundo método de pagamento mais utilizado no ecommerce, perdendo apenas para os cartões de crédito.
De acordo com oEstudo de Pagamentos Gmattos, em julho deste ano, 78% das lojas analisadas pela pesquisa ofereciam a opção de pagamento via Pix - é um salto em comparação aos 16,9% constatados no início de 2021.
A consultoria ainda estima que a aceitação da transferência instantânea tem potencial para chegar a 92% das lojas. Além disso, há novas modalidades de Pix que estão sendo desenvolvidas pelo Banco Central: o Pix Garantido e o Pix Recorrente, ainda sem data definida para lançamento, e que poderão ser utilizados em pagamentos parcelados e em assinaturas digitais, respectivamente.
Quer saber como implementar o Pix nos métodos de pagamento do seu negócio? Consulte um denossos especialistas.
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