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O mercado de pagamentos e adquirência no Brasil em números

Com a chegada de novos clientes e empresas ao setor de adquirência, o país encarou uma enorme expansão no mercado de meios de pagamentos e cartões de crédito.

29 outubro, 2021
 ·  4 minutos

Os anos de 2010 e 2017 foram importantes para o mercado de pagamentos e para a adquirência no Brasil. A decisão de 2010, por exemplo, garantiu que empresas de adquirência de cartão de crédito aceitassem todas as bandeiras, e a grande mudança, de 2017, acabou com o monopólio de bandeiras nas máquinas.

As duas transformaram o setor profundamente. De lá para cá, as possibilidades para os clientes não param de aumentar. Entenda um pouco sobre esse cenário com os comparativos a seguir.

Neste artigo sobre a evolução do mercado de pagamentos e da adquirência no Brasil, você vai descobrir:

  • O crescimento na adquirência e o "boom" dos cartões de crédito
  • A chegada do Pix e a revolução no mercado de pagamentos
  • O futuro será sem cartão? Entenda como os métodos de pagamento devem evoluir

Revolução no setor de adquirência

É possível ter noção do impacto destas decisões com ajuda de dados sobre meios de pagamentos,divulgados pelo Banco Central. Em 2011, a quantidade de operações processadas via cartão de crédito no Brasil foi de 3,83 milhões. Já em 2021, este número quase quadruplicou e atingiu a marca de 12,6 milhões de transações.

Esse crescimento se deu por umaumento de cartões em circulação no Brasil. O fim do monopólio de bandeiras significou uma abertura sem precedentes para cartões de crédito, já que a população em geral não precisava mais se preocupar se o estabelecimento aceitava ou não seu meio de pagamento disponível. Além disso, maquininhas mais simples e sem anuidade ou aluguel fizeram com que todas as lojas e serviços, até mesmo os menores, aceitassem pagamento com cartão. A democratização do pagamento eletrônico, finalmente, tinha chegado.

Para se ter ideia,em 2011, o número de cartões de crédito ativos no Brasil era de 321,4 milhões, quase metade do número de cartões de crédito ativos no país em 2021, que foi de 619,6 milhões.

O aumento do número de cartões ativos acima do crescimento da população mostrou que o brasileiro já estava migrando para esta forma de pagamento. E esse boom na demanda veio na esteira de uma maior oferta de cartões, maquininhas e disponibilidade de pagamentos, o que fez com que empresas se movimentassem para agradar seus clientes. Uma das provas disso foi o aumento dos gastos das empresas emissoras de cartões com programas de recompensas.

Em 2011, gastos com programas de recompensas entre todas as emissoras de cartão foram de R$ 1,86 bilhões. Investimento que cresceu nas últimas décadas e atingiu seu ápice em 2021, quando quase R$ 5 bilhões foram despendidos nos programas de bonificação.

Futuro ainda mais digital na adquirência

A próxima fronteira para adquirência, emissores de cartões e toda a cadeia de meios de pagamento é digital. Cada vez maistransações são feitas online e finalizadas no espaço físico ou vice-versa.

Achegada do Pixtambém trouxe para o nosso dia a dia outra vertente de pagamentos que pode alterar a maneira como se efetuam os pagamentos.

O futuro será sem cartão? Entenda a revolução do Pix no mercado de pagamentos

OPixfoi lançado em novembro de 2020 e, mesmo jovem, já vem mostrando uma aceitação grande pela população. Em dezembro, apenas um mês após o lançamento, oBanco Centraljá contabilizava cerca de 133 milhões de chaves Pix cadastradas. Um ano depois, o número já havia mais que dobrado: 381 milhões.O último registo do Banco Central, de fevereiro de 2023, marcava mais de 577 milhões de chaves cadastradas.

O sucesso do Pix pode ser explicado quando olhamos para a demanda dos consumidores: um método de pagamento rápido e flexível era um anseio da população.

Desde 2011, o valor de transações feitas de forma remota no Brasil vem aumentando cada vez mais.Naquele ano, foram transacionados mais de R$ 11 bilhões na internet, home e office banking.

Esse número vem crescendo exponencialmente:em 2021, impulsionado pelo Pix, o valor transacionado atingiu R$ 39,8 bilhões.

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