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Taxas de intercâmbio: saiba o que muda nas tarifas dos cartões de débito e pré-pago em 2023
O Banco Central anunciou mudanças nas taxas de intercâmbio. Saiba o que altera e conheça o Interchange++, da Adyen, que realiza a cobrança com muito mais transparência
A partir de abril de 2023, a nova regulamentação para as taxas de intercâmbio, determinada pelo Banco Central, passa a valer no Brasil. A resolução altera a tarifa de intercâmbio (TIC) e o prazo de liquidação de operações de cartões pré-pagos e cartões de débito.
A taxa de intercâmbio (confira mais abaixo) é a tarifa cobrada pelos emissores de cartão. Atualmente, não há valor máximo para a TIC em transações com cartões pré-pagos e de crédito - seu valor médio pode superar 1% por operação. No caso do cartão de débito, a taxa por transação não deve ultrapassar 0,8%.
De acordo com a nova regra do Banco Central, a taxa ficará limitada a 0,5% para as transações de débito e a 0,7% para os cartões pré-pagos a partir do dia 1º de abril. Além disso, o prazo de liquidação das operações será o mesmo, tanto para cartões de débito quanto para os pré-pagos.
Segundo o Bacen, o objetivo da mudança é aumentar a eficiência do ecossistema de pagamentos, reduzir o custo dos produtos para os consumidores finais e incentivar varejistas a utilizarem instrumentos de pagamento mais baratos.
As taxas de intercâmbio podem trazer muitas dúvidas aos empresários e comerciantes. Por isso, a Adyen oferece o Interchange++, um tipo de precificação muito mais transparente - com ela, o varejista sabe exatamente o que está pagando. Por conta desse modelo de precificação, a Adyen irá repassar as novas taxas reduzidas pelo Banco Central aos comerciantes a partir do primeiro dia de vigência da regulamentação, em abril.
Confira, abaixo, o que são as taxas de intercâmbio e como funciona o Interchange++.
O que são taxas de intercâmbio?
Astaxas de intercâmbiosão uma tarifa definida pelas bandeiras de cartões e que remuneram os emissores de cartões, ou seja, bancos e fintechs.
Elas taxas são um dos componentes da MDR (Merchant Discount Rate), uma taxa de desconto recolhida pelas empresas adquirentes responsáveis pelos terminais de pagamento, as “maquininhas de cartões” - como é o caso da Adyen (leia mais abaixo).
No geral, as taxas de intercâmbio representam o maior custo do varejista em relação ao processamento de transações com cartões. E elas podem variar de acordo com o cartão utilizado: pré-pago, débito ou crédito.
Conheça o Interchange++, da Adyen
Uma das grandes dores dos varejistas é a falta de transparência na cobrança das taxas de intercâmbio. Por isso a Adyen optou peloInterchange++, o modelo de precificação mais utilizado na Europa e nos Estados Unidos.
É importante destacar que, dentro das tarifas pagas pelo varejista para processar uma transação com cartão, estão taxas de intercâmbio (pagas ao emissor), as de processamento (pagas à adquirente) e os valores destinados à bandeira do cartão. Os valores dessas taxas podem variar, a depender da região e do tipo de cartão utilizado, tipo de parcelamento escolhido, entre outros fatores.
Precificação combinada vs Interchange++: Quando o intercâmbio cai, as duas taxas caem também
O modelo de cobrança mais utilizado no mercado é chamado de Combinada. Nela, o valor a ser pago é sempre o mesmo - isso gera maior facilidade, mas menor transparência, pois a empresa não sabe exatamente pelo quê está pagando, além de custos mais altos visto que incentivos como esse do Bacen não são repassados imediatamente para os lojistas.
Visando oferecer maior transparência, a Adyen adota o modelo Interchange++, que precifica cada tarifa cobrada. Se a taxa diminuir, o lojista recebe o benefício direta e imediatamente, sem ter de renegociar seus contratos com o adquirente.
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