Lisboa · 27 de maio, 2025
Segurança em primeiro lugar: os cartões bancários de utilização única conquistam a confiança de 82% dos viajantes portugueses
Um estudo realizado pela OpinionWay para a Adyen revelou alguns dos hábitos dos portugueses no que diz respeito a pagamentos durante as férias, e os resultados são surpreendentes.
A grande maioria dos inquiridos (92%) prefere utilizar plataformas conhecidas para reservar e pagar as suas férias, em vez de recorrer a sites desconhecidos com ofertas tentadoras;
6 em cada 10 portugueses (66%) prefere utilizar novos métodos de pagamento, como as transferências instantâneas, quando reservam férias, para evitar problemas com o limite do cartão bancário;
68% dos portugueses não gosta de pagar as férias a prestações (BNPL);
82% dos inquiridos acredita que os cartões bancários de utilização única garantem a sua segurança, protegendo-os de burlas online.
A Adyen, plataforma de tecnologia financeira de eleição para empresas líderes de mercado, realizou um estudo com a OpinionWay para conhecer melhor alguns dos hábitos dos portugueses no que diz respeito às escolhas de pagamento durante as férias. E os resultados são surpreendentes, com a maioria (66%) dos inquiridos portugueses a preferir utilizar métodos de pagamento como transferências instantâneas quando reservam férias, 93% não gosta de pagar comissões bancárias por transações no estrangeiro, e com 82% a acreditar que os cartões bancários de utilização única garantem a sua segurança, protegendo-os de fraudes online.
Privilegiar a segurança em detrimento da poupança
Quando se trata de organizar as férias, 9 em cada 10 portugueses inquiridos (92%) prefere utilizar plataformas conhecidas para reservar e pagar as suas férias, em vez de se arriscar perder dinheiro em sites desconhecidos com ofertas tentadoras. No entanto, e apesar de poder ser arriscado, o planeamento de última hora para aproveitar as melhores ofertas é preservado por 4 em cada 10 portugueses, com 48% dos inquiridos entre os 50 e os 64 anos a afirmar planear as férias o mais tarde possível, em comparação com pouco mais de um terço (37%) dos inquiridos com 25 ou mais anos.
Encargos bancários: a principal ameaça ao orçamento de férias
A marcação de uma viagem pode representar um custo significativo para os portugueses. Embora seja normal gostar de gastar dinheiro nas férias, também é normal querer poupar dinheiro sempre que possível. É por isso que a grande maioria dos inquiridos (93%) diz não gostar de pagar encargos bancários no estrangeiro. Para estes, é mesmo uma fonte de ansiedade.
Neste contexto, metade dos inquiridos (54%) afirmou preferir pagar em numerário do que com um cartão bancário quando se encontra no estrangeiro. De facto, quase 4 em cada 10 inquiridos (42%) afirma sentir-se desconfortável em utilizar o seu cartão de conta corrente para despesas de viagem. É por isso que mais de 80% dos inquiridos considera que os cartões de utilização única são uma boa alternativa, uma vez que estão frequentemente isentos de encargos bancários (através dos bancos online), garantindo a segurança dos pagamentos e reduzindo o risco de fraude e outras potenciais burlas.
Novas práticas para as soluções de pagamento
Neste caso, não são só os encargos bancários que podem ser um problema. De facto, 21% dos portugueses já se deparou com todos os seus métodos de pagamento bloqueados durante uma viagem. Para combater estes problemas, novos players do setor dos pagamentos estão a propor novas práticas, com quase 6 em cada 10 portugueses (66%) a recorrer a transferências imediatas para evitar os problemas associados à ultrapassagem dos limites de pagamento.
Os neobancos, que permitiram a chegada de novos serviços bancários aos consumidores, são considerados mais fiáveis por mais de um terço dos portugueses (39%), que os prefere aos bancos tradicionais quando viaja.
“Com 21% dos viajantes portugueses a sofrer bloqueios de pagamentos e muitos a sentirem-se desconfortáveis com a utilização dos seus cartões bancários no estrangeiro, a ascensão dos neobancos e da utilização das transferências instantâneas está a remodelar a forma como gerimos o dinheiro em viagem. Os consumidores procuram fiabilidade e flexibilidade, e os novos intervenientes no setor dos pagamentos estão a dar resposta a essas necessidades”, explica Juan José Llorente, Country Manager da Adyen para Espanha & Portugal.
O estudo revela uma evolução nos hábitos de pagamento dos portugueses, tanto nas reservas das férias como nas transações no estrangeiro, mostrando uma preferência por métodos mais seguros e sem comissões. Abre-se, assim, uma janela de oportunidade para o setor do turismo oferecer soluções de pagamento mais flexíveis e ajustadas às expectativas de um novo perfil de consumidor e às suas necessidades.
Metodologia do inquérito:
Amostra de 1.008 pessoas representativas da população portuguesa com 18 ou mais anos. A amostra foi realizada através do método de quotas, com base no género, idade, categoria socioprofissional, zona urbana e região de residência. As entrevistas foram realizadas através de um questionário online auto-administrado pelo CAWI (Computer Assisted Web Interview). As entrevistas foram realizadas entre os dias 21 e 24 de março de 2025.