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São Paulo · janeiro 01, 2022

6 tendências de pagamento no varejo em 2022

A pandemia acelerou a digitalização no varejo. Quem não estava no digital teve que rapidamente se transformar, não só para atender às novas necessidades dos consumidores, como para fazer frente à concorrência.

De acordo com o Relatório de Varejo 2021 da Adyen, empresa global de tecnologia de pagamentos, 90% dos entrevistados afirmaram que não voltam a comprar de marcas se tiverem vivido uma experiência ruim na loja física ou online. No e-commerce, o pagamento é uma etapa importante do processo, por isso é fundamental conhecer a preferência dos clientes para oferecer experiências mais fluidas e gerar fidelização.

No ano passado, os consumidores ficaram mais acostumados ​​com o comércio eletrônico e os pagamentos digitais. Reforçados por experiências positivas e convenientes com varejistas, restaurantes e hotéis, eles agora estão menos tolerantes a atritos em outras áreas de suas vidas. É por isso que 2022 trará uma segunda onda de transformação digital impactando uma classe totalmente nova de setores. 

O pix é do Brasil e os brasileiros gostam 

O pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, se mostrou bem recebido pelos brasileiros, tanto no varejo físico como online. Em um ano, o pix acumulou 105,2 milhões de usuários pessoas físicas e 7,4 milhões entre pessoas jurídicas. De novembro de 2020 a novembro de 2021, foram registradas mais de 1,2 bilhão de  transações. A tendência para 2022 é que isso ganhe ainda mais aderência da população. Os varejistas que não incluírem o pix como meio de pagamento poderão perder vendas e clientes.

Ser omnichannel é um caminho sem volta

Vender por diversos canais é uma realidade que chegou para ficar, mas é preciso ir além. Segundo a pesquisa da Adyen, 71% das pessoas disseram que seriam mais leais a um varejista que lhes permitisse comprar online e fazer devolução na loja. Ou seja, os clientes querem uma experiência de compras ágil e sem barreiras. Isso é possível com a integração entre os ambientes digital e físico.

Muito além da omnicanalidade 

Enquanto o omnichannel oferece diversas possibilidades de jornada de compra (site, app, loja física), o unified commerce (ou comércio unificado) integra os dados gerados nesses canais. Assim, os consumidores têm seus dados centralizados em um único sistema, o que facilita eventuais trocas em loja de produtos adquiridos no e-commerce, e vice-versa. Com a tecnologia, os varejistas também conseguem aceitar pagamentos em diferentes canais, tomando decisões baseadas em dados.

Personalizar para fidelizar 

Oferecer personalização e conveniência será o pulo do gato em 2022 para impulsionar a fidelização. Nesse sentido, tecnologias de pagamentos que permitem obter informações sobre os clientes são grandes aliadas. Mas é importante que todos os dados de pagamentos sejam coletados em um só lugar, para que fique fácil cruzar informações e tirar dali insights valiosos. Por isso, uma plataforma de pagamentos unificada, como a unified commerce,  será a chave para alcançar uma visão verdadeiramente 360° do cliente.  

As compras estão em todo lugar

O comércio social, ou social commerce, crescerá à medida que on-line e off-line continuarem a se misturar. Comprar deixou de ser uma atividade fragmentada e se tornou algo intuitivo, que conseguimos fazer até de forma mais passiva. Em nenhum lugar isso é mais aparente do que nas redes sociais, em que, graças ao aumento da comercialização, cada feed de notícias no Facebook e Instagram é agora um canal de vendas. A tecnologia de pagamentos terá um papel fundamental ao possibilitar essas experiências fáceis para usuários B2B e B2C.

O live commerce está aí - você sabe o que é?

Além disso, um novo ambiente de compras se mostrou possível.  Plataformas de mídia social como Instagram e Pinterest já oferecem botão de compra. Mais recentemente, o TikTok, aplicativo de compartilhamento de vídeo, começou a produzir eventos de entretenimento onde os usuários podem comprar produtos diretamente na plataforma - é o chamado live commerce. O live commerce permite que marcas façam lives e realizem vendas instantaneamente, sem que o usuário tenha que sair da tela para comprar. Essa é uma tendência que veio da China e já tem tido grande sucesso por lá. Grandes varejistas brasileiros começaram seus testes com o live commerce. 

Ao aproveitar essas tecnologias disponíveis, os varejistas serão capazes de expandir os limites no varejo e interagir com os consumidores de forma mais eficaz.