5 vantagens do Unified Commerce para o seu negócio
3 Minutos
Big data, robôs, reinvenção da loja... Te contamos os destaques da maior feira de varejo do mundo.
No último domingo teve início em Nova York a NRF 2020, o maior evento de varejo do mundo. Realizada desde 1911, a feira atraiu o recorde de 40 mil pessoas, que vieram querendo conhecer as mais novas tecnologias e tendência do setor.
Nesta edição, além de temas já tradicionais como omnichannel, experiência de compra e machine learning, alguns assuntos se destacaram tanto nas palestras quanto entre as soluções apresentadas nos estandes.
Nós reunimos as principais novidades e te contamos abaixo.
O varejo global gera por hora 400 petabytes de dados. Para se ter uma noção do que isso quer dizer, todo o material da biblioteca do congresso americano soma 20 petabytes. É muita informação, e o que fazer com ela foi um dos principais tópicos da NRF.
Em sua apresentação no primeiro dia de evento, Satya Nadella, CEO da Microsoft, ressaltou como uma análise inteligente desses dados é a essencial para todo varejista que queira oferecer uma experiência verdadeiramente personalizada a seus consumidores.
Entre as empresas que apostam em tecnologias de big data justamente para customizar o serviço a cada cliente está a Rent the Runway, especializada em assinatura de aluguel de roupas.
No evento, a CEO e fundadora Jennifer Hyman contou como a companhia aposta na análise de dados para conhecer melhor os usuários, fazer sugestões assertivas de peças e garantir a disponibilidade de tamanhos.
Não dá para falar de dados sem também discutir a proteção dessas informações. Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrando em vigor em agosto deste ano, o assunto foi destaque também entre as delegações brasileiras.
Esse é um movimento mundial, que teve início na Europa com o GDPR (regulamentação que entrou em vigor em maio de 2018) e trouxe impactos para o resto do mundo.
Para ecommerces globais, o assunto é ainda mais delicado, afinal entender as nuances de regras locais de cada região e país e se adequar a elas não é tarefa fácil.
Nos Estados Unidos o desafio será ainda maior, já que cada estado terá a sua própria regulamentação sobre o assunto.
Por muito tempo a loja foi vista como o patinho feio da experiência de compra 2.0. Muitos pensaram que ela deixaria de existir, não resistindo à investida dos ecommerces.
O tempo, contudo, mostrou que essas previsões estavam erradas. Em uma pesquisa realizada pela Adyen em parceria com a consultoria 451 Research, vimos que mais consumidores ainda preferem comprar na loja (37%) do que no ecommerce (32%).
Por isso, não é surpreendente que a reinvenção do estabelecimento físico tenha sido um dos assuntos mais populares da feira, com foco em tecnologias que conseguem otimizar processos e integrar de forma descomplicada vendas online e offline.
Para mencionar apenas algumas, foram apresentados softwares que facilitam processos de comprar online e retirar na loja ou comprar na loja e fazer a entrega a domicílio, assim como acompanhar a entrega de pedidos e iniciar trocas e devoluções entre diferentes canais.
Há até empresas com soluções que determinam quanto do estoque será oferecido via ecommerce com base no volume de clientes da loja. Estabelecimentos que recebem mais clientes no fim de semana podem, por exemplo, aumentar o catálogo do ecommerce durante a semana.
Parte importante do processo de compra, a etapa do pagamento também foi destaque. A Adyen estava presente com a sua solução de Unified Commerce, que integra as vendas do ecommerce e da loja, facilitando processos de conciliação e de vendas e trocas entre diferentes canais.
A automação também foi um assunto recorrente no evento, tanto nas aplicações para a loja quanto para as operações das empresas.
Entre os destaques estavam sistemas que integram software e hardware para otimizar etapas problemáticas da gestão do negócio, como gerenciamento de produtos e preços.
Há, por exemplo robôs que percorrem o estoque de empresas comparando os itens que estão na prateleira com o inventário registrado no sistema.
Ao encontrar alguma discrepância, o robô envia uma mensagem à administração, detalhando qual produto está faltando e em qual quantidade deve ser reposto.
Frente à especialização e profissionalização dos fraudadores, o gerenciamento de risco também foi um dos destaques do evento.
O que ganhou força nesta edição foi a questão da colaboração entre empresas para barrar essas ameaças.
A ideia é que se os fraudadores se associam e se ajudam para conseguir relalizar golpes bem sucedidos, as empresas também deveriam passar a compartilhar informações que pudessem ajudar todo o setor a se prevenir.
Do ponto de vista prático, isso quer dizer que se um ecommerce detecta uma tentativa de fraude, o ideal seria que ele compartilhasse os dados dessa transação e do comprador para que outras empresas também pudessem se proteger.
O resultado seria uma diminuição no número de fraudes, com uma consequente redução de chargebacks. Outro possível impacto seria o aumento das taxas de autorização, que viriam naturalmente com um ecossistema mais seguro.
Para ajudar na criação dessa rede de proteção, varejistas devem procurar parceiros que tenham expertise em gerenciamento de risco.
Essas empresas já contam com uma base de dados constantemente alimentada, assim como expertise em como analisar as informações. Ao se associar a elas, o varejista passa também a colaborar e fazer parte da rede.
Quer se manter informado sobre as principais novidades do varejo? Então assine a nossa newsletter.
Concordo que a Adyen me envie newsletters com atualizações sobre a empresa e o setor de pagamentos, parceiros e clientes, produtos e serviços, e novos recursos e lançamentos. Ao enviar este formulário, reconheço ter lido os termos da Declaração de Privacidade e autorizo a utilização dos dados de acordo com as regras ali estabelecidas.