Retailtainment: o que é essa tendência e qual sua importância para o varejo
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Com a chegada de novos clientes e empresas ao setor de adquirência, o país encarou uma enorme expansão no mercado de meios de pagamentos e cartões de crédito. Sorte do cliente!
Os anos de 2010 e 2017 foram importantes para o setor de pagamento eletrônico no Brasil. A decisão de 2010, por exemplo, garantiu que empresas de adquirência de cartão de crédito aceitassem todas as bandeiras, e a grande mudança, de 2017, acabou com o monopólio de bandeiras nas máquinas. As duas transformaram o setor profundamente. De lá para cá, as possibilidades para os clientes não param de aumentar. Entenda um pouco sobre esse cenário com os comparativos a seguir.
É possível ter noção do impacto destas decisões com ajuda de dados sobre meios de pagamentos, divulgados pelo Banco Central. Em 2011, a quantidade de operações processadas via cartão de crédito no Brasil foi de 3,83 milhões. Já em 2020, este número quase triplicou e atingiu a marca de 9,67 milhões de transações.
Esse crescimento se deu por um aumento de cartões em circulação no Brasil. O fim do monopólio de bandeiras significou uma abertura sem precedentes para cartões de crédito, já que a população em geral não precisava mais se preocupar se o estabelecimento aceitava ou não seu meio de pagamento disponível. Além disso, maquininhas mais simples e sem anuidade ou aluguel fizeram com que todas as lojas e serviços, até mesmo os menores, aceitassem pagamento com cartão. A democratização do pagamento eletrônico, finalmente, tinha chegado.
Para se ter ideia, em 2011, o número de cartões de crédito ativos no Brasil era de 78,4 milhões, quase metade do número de cartões de crédito ativos no país em 2020, que foi de 133,7 milhões. Se há mais cartões, há mais transações realizadas. Em 2011, a quantidade de transações nacionais por cartões de crédito no Brasil foi de 3.836.182.243. Já em 2020, esse número saltou para 9.673.760.306.
O aumento do número de cartões ativos acima do crescimento da população mostrou que o brasileiro já estava migrando para esta forma de pagamento. E esse boom na demanda veio na esteira de uma maior oferta de cartões, maquininhas e disponibilidade de pagamentos, o que fez com que empresas se movimentassem para agradar seus clientes. Uma das provas disso foi o aumento dos gastos das empresas emissoras de cartões com programas de recompensas.
Em 2011, gastos com programas de recompensas entre todas as emissoras de cartão foram de R$ 1,86 bilhões. Investimento que cresceu nas últimas décadas e atingiu seu ápice em 2019, quando R$ 4,72 bilhões foram despendidos nos programas de bonificação.
A próxima fronteira para adquirência, emissores de cartões e toda a cadeia de meios de pagamento é digital. Cada vez mais transações são feitas online e finalizadas no espaço físico ou vice-versa. A chegada do Pix também trouxe para o nosso dia a dia outra vertente de pagamentos que pode alterar a maneira como se efetuam os pagamentos.
O Pix, mesmo jovem, já vem mostrando uma aceitação grande pela população. Seu primeiro trimestre completo em funcionamento fechou com mais de 178 mil transações realizadas. No segundo trimestre de funcionamento do sistema, esse número foi para 869 mil transações realizadas.
A forma de pagamento rápida e flexível era um anseio antigo da população que, desde 2011, vem aumentando cada vez mais o número de transações feitas de maneira remota no Brasil. Em 2011, foram realizadas 12.830 transações na internet, home e office banking. Esse número saltou para 21.896 em 2018 e, apesar de leves quedas nos dois anos seguintes, a chegada do Pix tende a aumentar esse montante, dada a agilidade do processo e aceitação pela população.
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