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Mastercard atualiza taxas para disputas de chargeback

A mudança na cobrança chega após a Mastercard definir novas políticas para o fluxo de chargeback, em vigor desde julho de 2020

29 dezembro, 2020
 ·  4 minutos
Mastercard atualiza taxas para disputas de chargeback

AMastercardvai atualizar o valor da taxa de pré-arbitragem cobrada no fluxo de disputa de chargebacks a partir de 1º de janeiro de 2021. A mudança nas taxas segue o processo de alterações nofluxo de disputa de chargebackda bandeira.

No novo fluxo dechargebackda Mastercard, se o banco emissor não aceitar a documentação de defesa do chargeback, o emissor pode mandar uma notificação com seu parecer à adquirente, na chamada pré-arbitragem. A partir daí a adquirente decide se aceita a pré-arbitragem com base no parecer do banco. Caso não seja aceita, então o banco pode iniciar uma arbitragem.

A partir do dia 1º de janeiro de 2021, a taxa de pré-arbitragem terá seu valor atualizado.Vale ressaltar que esta taxa é cobrada exclusivamente nos casos em que a houve o aceite da pré-arbitragem por parte da adquirente. Ou seja, em casos que a documentação de defesa enviada pelo comerciante não estava completa ou sem evidências suficientes, levando a disputa até a pré-arbitragem. Assim, a adquirente não teve provas o suficiente para negar a pré-arbitragem. Nestes casos, a Mastercard faz a cobrança da taxa.

Com a mudança no processo de chargeback da Mastercard, o poder de decisão da continuidade de um processo passou às mãos das adquirentes. Mas, na enorme maioria dos casos, o parecer inicial dos bancos deve ser aceito. A razão para isso é que,no caso de perda de um processo, o comerciante terá de pagar o valor do chargeback, além de uma multa pelo caso ter ido até a arbitragem.

Por conta disso, é importante que os comerciantes tenham certeza de que a documentação está completa antes do envio para a defesa.

Seguindo as políticas de transparência de custos e taxas, a Adyen irá repassar eventuais cobranças de taxa de prá-arbitragem aos nossos clientes.

Caso você não esteja familiarizado com as novas políticas da Mastercard, em vigor desde 17 de julho, trazemos algumas explicações. O novo sistema é similar ao fluxo de chargeback de colaboração, usado pela Visa. Veja mais abaixo.

Alteração no fluxo de disputa de chargebacks

Antes das mudanças de 17 de julho, um processo de chargeback envolvendo a Mastercard era o seguinte, de forma resumida: o cliente fazia o pedido de chargeback ao banco, que enviava uma notificação ao comerciante. O vendedor, por sua parte, enviava a documentação de defesa do processo, que era analisada pelo banco para decidir se era válida ou não. Em caso de defesa recusada, o banco enviava uma segunda notificação à adquirente avisando sobre a decisão, o segundo chargeback, ou chargeback de arbitragem. A disputa chegava ao fim.

Com o novo fluxo da Mastercard, o banco não envia mais o segundo chargeback, com o veredito final. Agora, manda apenas uma notificação com seu parecer à adquirente, na chamada pré-arbitragem. A adquirente decide se aceita a pré-arbitragem com o parecer do banco, ou se nega o parecer, seguindo em frente com a disputa.

No caso de recusa do parecer, o banco emissor do cartão pode abrir uma arbitragem, que é levada ao time da Mastercard para decidir se o chargeback é válido ou não. Em caso de perda no processo, o comerciante tem de pagar o valor do chargeback, mas também uma multa pelo caso ter ido até a arbitragem.

Em caso de dúvidas, seja sobre a mudança no valor das taxas ou no novo fluxo de chargeback da Mastercard,entre em contato com a nossa equipe.




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