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#CasaAdyen2022: as oportunidades e os desafios do phygital

Com a quase ausência de barreiras entre lojas físicas e digitais, lojas ganham protagonismo como espaços de experiência. Confira esses e outros insights do evento

19 maio, 2022
 ·  4 minutos
#CasaAdyen2022: as oportunidades e os desafios do phygital

Os últimos dois anos foram de profunda transformação no varejo brasileiro com o rápido movimento de digitalização das operações e uma mudança na percepção sobre as demandas dos consumidores. A ideia de que as plataformas de vendas online tomariam os espaços das lojas físicas ou de que estes dois meios teriam públicos diferentes caiu por terra.

A separação entre o físico e o digital está cada vez mais difícil de visualizar, o que exige dos varejistas um olhar mais atento às demandas dos consumidores. Estratégias que construam experiências de multicanalidade, a adoção de sistemas de pagamento sem fricção e a captura e análise de dados dos clientes são determinantes nesta jornada.

Estas foram algumas das principais conclusões daCasa Adyen 2022, que teve como tema central “O phygital é agora". Realizado em São Paulo, o evento reuniu, ao longo de quatro dias, representantes de diferentes segmentos de negócios, como Microsofit e Google, além de grandes varejistas, como Tok&Stok, Amaro e Boticário, e plataformas como OLX e Visa. Também estiveram presentes nos painéis executivos representantes da Cia Tradicional do Comércio, Richemont do Brasil, Vivara, Farfetch, RD, SalesForce, Cacau Show e Amend Cosméticos.

Experiências imersivas

Dentro do conceito do chamado phygital – junção do mundo digital com o físico – foram promovidas no evento diversas experiências envolvendo pagamentos digitais. Logo na entrada, os participantes eram convidados a simular compras em diferentes ambientes utilizando soluções da Adyen.

Além da rapidez e da facilidade nos pagamentos, foram demonstradas outras possibilidades da integração entre os diferentes canais. Em um único equipamento e com uma única identificação, era possível avaliar o atendimento na loja e ingressar em programas de fidelidade, tudo de forma simplificada e rápida.

Loja física ainda é importante

Melhorar a experiência do cliente foi também o mote de um dos painéis mais disputados do evento, com o tema “A retomada do varejo físico e os desejos do novo consumidor”.

Representantes da varejista de móveis Tok&Stok e da loja online de roupas Amaro destacaram a importância de uma atuação tanto na loja física quanto em plataformas online, mas como uma proposta de valor diferente. 

“Na pandemia, pesquisa interna mostrou que 70% das compras finalizadas passaram pelos dois canais, digital e físico. Vamos expandir as lojas físicas com um conceito de experiência. Os dois canais são importantes”

Octavio LopesCEO da Tok & Stok.

A Amaro, que nasceu digital, fez o caminho inverso.

“Clientes querem marcas presentes. Montamos lojas físicas da Amaro e, em regiões distantes, elas funcionam com estoque, algo valorizado pelo consumidor”,

Lodovico BrioschiCOO e CFO da Amaro.

Octavio Lopes, CEO da Tok & Stok; Lodovico Brioschi, COO e CFO da Amaro e Bruna Maggion, VP de marketing Adyen para Latam durante o painel "a retomada do varejo físico"

Pagamentos sem fricção

Outro ponto alto do evento foram os debates sobre a relevância dos meios de pagamento na busca pela melhor experiência do cliente e na coleta e tratamento de dados que auxiliem os varejistas na operação.

Avanços como o pagamento sem contato e o Pix foram destaque nas falas de representantes do setor de tecnologia. “Temos a responsabilidade de seguir estimulando a inclusão digital, que deu um salto importante com o Pix. Buscamos sempre soluções que simplifiquem o uso de pagamentos no físico ou no digital”, comentou Fernando Pantaleão, VP & Head of Merchant Sales and Acquiring na Visa.

Uso de dados como estratégia

O último dia do Casa Adyen foi dedicado ao debate sobre o crescimento exponencial do varejo online e o que vem pela frente no Brasil. Para Cassia Pinheiro, head de operações da Adyen Latam, após a correria do varejo para se adaptar às operações online devido à pandemia da covid-19, o momento agora é outro. 

“O básico foi feito e tudo às pressas porque a receita precisava entrar. Algumas coisas ficaram para um segundo momento, como processo de prevenção a fraude e a importância de colher e trabalhar os dados dos clientes.”

Cassia Pinheirohead de operações da Adyen Latam

Maria Regina Botter, general manager da OLX Brasil, destacou a decisão da empresa de mudar um negócio mais horizontal para algo vertical, também visando melhorar a experiência dos usuários da plataforma. “Investimos em verticalizar um pouco mais a experiência. Se ele busca automóvel, os filtros são diferentes de quem busca celular. Tivemos que evoluir muito na parte de arquitetura e tecnologia. Fomos agregando parceiros para melhorar a jornada de ponta a ponta.”

Um bom exemplo do uso dos dados dos clientes para definir estratégias foi apresentado por Diego Caravaca, head de Franchise e Expansão da Di Santini, que já tem no omnichannel parte essencial do negócio desde 2017. 

"Temos uma ferramenta de BI que é plugada junto com a de CRM e na pandemia foi interessante porque temos uma base de 8 milhões de clientes que usam muito cartão, ou seja, temos um grande volume de dados para analisar”

Diego Caravacahead de Franchise e Expansão da Di Santini

“Na pandemia, todos correram atrás de clientes novos, que não estavam na loja. Usando os dados, criamos campanhas para quem já era nosso cliente, analisando o perfil de público. Oferecemos ofertas específicas para cliente que é mãe, pai, solteiro, atleta etc. Com essa estratégia, o tíquete médio aumentou em até 80%”, comentou Caravaca.

Relatórios exclusivos

João Garcia, consulting manager da Euromonitor International, durante sua apresentação na Casa Adyen

A Casa Adyen 2022 também contou com o lançamento de três importantes pesquisas de mercado:

O Relatório Varejo 2022, que traz dados e análises sobre os desejos do novo consumidor e as tendências que vão moldar o setor. Garanta a sua cópiaaqui.

Apresentamos também orelatóriosobre o mercado de luxo brasileiro, que aborda os impactos da transformação digital nesse segmento e traz exemplos de estratégias vencedoras.

E o relatóriosobre o mercado de foodservice, que traz insights valiosos para quem quer se destacar nesse concorrido setor. 

*Os estudos de luxo e F&B foram realizados pela consultoria Euromonitor sob encomenda da Adyen.




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