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RecargaPay: "3DS2 vai trazer segurança para nós e para nossos clientes"

Para Fernando Velicka, diretor de pagamentos da RecargaPay, novo protocolo de autenticação deve ainda representar uma oportunidade de negócios interessante ao levar o mercado do ecommerce a clientes que só tem cartão de débito

2 março, 2020
 ·  4 minutos
RecargaPay: "3DS2 vai trazer segurança para nós e para nossos clientes"

A RecargaPay, uma das maiores fintechs de pagamento pelo celular do Brasil, adotou oprotocolo de autenticação 3D Secure 2.0. Para se integrar à nova tecnologia, a empresa escolheu a Adyen, que já ésua processadora de pagamentos desde 2018.

"A tecnologia vai trazer mais segurança para nós e também para nossos clientes, e o melhor: vai permitir que todos os clientes utilizem a opção de pagar no Débito", diz Fernando Velicka, diretor de pagamentos da RecargaPay.

Autenticação descomplicada

Quem nunca estava realizando uma compra online quando foi redirecionado sem aviso à página do banco em que a senha do cartão era exigida? Esse era o fluxo de autenticação da versão antiga do protocolo, o 3D Secure 1.

O problema é que o redirecionamento sem contexto para uma página que nada tinha de similar com a do ecommerce gerava estranheza no consumidor. O resultado era que muitos acabavam abandonando o carrinho por medo de golpe.

O 3D Secure 2 chega para acabar com esse problema. Agora, o comprador permanece no ambiente do ecommerce e pode autenticar a transação por reconhecimento facial, digital, informando o token recebido via SMS ou adquirido no aplicativo do banco.

"Empresas, processadores de pagamento, bancos e bandeiras estão trabalhando juntos para garantir a melhor experiência de usuário possível"

Fernando VelickaFernando Velicka da RecargaPay

O resultado é um processo mais fluido, que deve deixaro cliente finalizar a compra até 80% mais rápido, segundo estudo da Visa. A expectativa é que o novo protocolo reduza a taxa de abandono do carrinho em 70%.

Cartão de débito no ecommerce

O novo protocolo também ajuda empresas digitais a abrirem as portas para um grupo de clientes extremamente relevante: aqueles que não têm acesso ao cartão de crédito ou que simplesmente preferem pagar via débito.

Para se ter uma ideia do tamanho da oportunidade, no Brasil R$ 578 bilhões foram movimentados em transações de débito no varejo. Quando olhamos apenas para as transações online, o valor foi de apenas R$ 28 bilhões.

"Aceitar transações de débito no ecommerce é algo complicado, já que o dinheiro sai da conta do portador do cartão instantâneamente, algo muito apreciado por fraudadores", diz Túlio Gambogi, diretor de produtos da Adyen para América Latina. "Mas com o novo protocolo, mesmo as transações de débito se tornarão seguras."

Para a RecargaPay, o débito representa um mercado interessante. "Sabemos que muitos de nossos usuários prefeririam pagar com o débito, e que muitos não haviam se cadastrado no app devido à falta do método de pagamento", diz Velicka. "Para nós, investir nessa tecnologia significa também proporcionar a experiência que nossos usuários querem e merecem."

Fluxo Data only

Como o 3DS2 é um protocolo novo, o ecossistema de pagamentos inteiro está mobilizado para aperfeiçoar ao máximo possível a ferramenta. Uma das formas encontradas para fazer isso é com o fluxo Data Only.

Funciona assim: varejistas podem enviar os dados de uma transação para os bancos e bandeiras, mas sem solicitar que elas sejam autenticadas pelo novo protocolo.

Os dados dessas transações, marcadas como "data only", são utilizados então para treinar e afinar os algoritmos de machine learning e modelos de análise e autenticação de risco dos bancos e bandeiras.

Para o consumidor, nada muda, já que apesar de os dados terem sido enviados, a transação não é autenticada pelo protocolo e por isso não conta com a etapa extra de confirmação de identidade do comprador.

Para o varejista, há algumas vantagens. Primeiro, as taxas de autorização devem ser maiores, já que mesmo sem a autenticação, banco e bandeira têm mais informações sobre a transação para fazer uma análise de risco assertiva.

Além disso, ao ajudar o ecossistema a aperfeiçoar a ferramenta, o comerciante terá ao seu dispor um protocolo mais robusto quando adotá-lo no futuro, conseguindo analisar melhor cada transação e apenas exigir a etapa extra de autenticação quando ela for realmente necessária.

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